Alex de Paula Xavier Pereira foi estudante do colégio Pedro II e vítima da ditadura. Foi morto aos 22 anos de idade e enterrado com um nome falso, para dificultar o acesso da família ao seu corpo e futuras investigações.
Ele, assim como muitos outros, morreu em nome da liberdade. Morreu lutando contra uma ditadura militar que controlava absolutamente tudo em nosso país. Morreu em combate às ideias retrógradas e reacionárias que predominavam nos setores administrativos do Brasil e que estavam ali forçosamente.
E o pior de tudo isso é que ele não foi o único a ser assassinado pelo regime.
Alguns dos que morreram nas mãos dos ditadores, como o Almirante Augusto Rademaker, vestiram um dia a mesma camisa que você, sentaram no mesmo pátio que você, estudaram nas mesmas salas que você. Eles morreram por protestar, assim como você está fazendo. A conjuntura é outra, mas ainda vivemos dos resquícios da ditadura militar.
Será que se vivêssemos no auge da ditadura, a Diretora Geral Vera Maria não daria um destino diferente a nós, manifestantes? Pois ao defender a manutenção do nome de um assassino, está compactuando e homenageando esse tipo de comportamento.
Deixo isso como reflexão a vocês que acompanham nosso blog.
Mais informações: Grupo Tortura Nunca Mais :: Filosofia na Ditadura
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